Não são turistas, nem a viagem é motivada por trabalho ou negócios. São, na verdade, uma mistura de ambos e têm nome: nómadas digitais. O futuro dos hotéis passa por eles.
Encontramo-los espalhados pelas áreas comuns do Pestana Palace Lisboa com os seus computadores portáteis. Estão sentados à beira da piscina, nos jardins, no bar ou nos salões glamorosos do palácio, confortavelmente recostados nalgum sofá com os olhos colados no ecrã. Podem parecer turistas, mas estão a trabalhar. São profissionais independentes – designers, advogados, fundadores de startups, jornalistas – ou empregados de empresas em regime remoto, para quem o “work from home” se transformou em “work from anywhere”. São a prova de que o mundo do trabalho está a mudar, e, com ele, também o perfil dos novos clientes. Há quem lhes chame nómadas digitais. O Pestana Hotel Group chama-lhes hóspedes. E são muito bem-vindos.