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Uma rede em crescimento

21 de Novembro, 2023
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Em 2009, começam a surgir novas Pousadas de Portugal com um perfil distinto das existentes até aí: com mais quartos, um ambiente mais contemporâneo e em novas localizações. Viseu e Estoi são bons exemplos desta nova vaga.

Uma das características essenciais da rede de Pousadas de Portugal era a sua reduzida dimensão, devido à atenção que o seu mentor, António Ferro, queria assegurar a todos os hóspedes. Dizia ele: “Quando um cliente é conhecido pelo número do quarto e não pelo nome estamos longe do espírito das Pousadas.”

Por essa razão, quando o Pestana Hotel Group iniciou a sua gestão, em 2003, havia unidades com menos de uma dezena de quartos. Para viabilizá-la e expandi-la, o paradigma precisava de ser alterado. Assim, e sem prejuízo da qualidade do serviço, passou a apostar-se em unidades com maior capacidade, privilegiando regiões até aí sem oferta deste género.

As Pousadas de Estoi e de Viseu são um excelente exemplo. Ambas inauguradas em 2009 e com projeto do mesmo arquiteto, Gonçalo Byrne, vieram provar como é possível manter a beleza de dois edifícios históricos – o Palácio de Estoi e o antigo Hospital de São Teotónio – e conjugá-los com elementos contemporâneos que permitiram estender a capacidade das unidades para, respetivamente, 63 e 84 quartos.

O caso de Viseu é particularmente curioso, já que nos últimos anos tem vindo a afirmar-se como uma inédita eno-pousada, ou seja, apostando numa íntima relação com o vinho, como o evidenciam as 11 castas plantadas no jardim da entrada principal ou os programas de enoturismo disponíveis para hóspedes e visitantes.