Neste monumento nacional à beira-rio plantado combina-se o conforto contemporâneo dos quartos e os salões sumptuosos, capazes de transportar os hóspedes para o século XVIII.
Em 1725, o toscano Nicolau Nasoni chega a Portugal para participar, como pintor, nas obras de renovação da Sé do Porto. Fixa-se na Invicta, torna-se arquiteto e assina, entre outros, os projetos da Casa de Mateus, Torre dos Clérigos e Palácio do Freixo.
Erguido junto ao Douro para D. Jerónimo de Távora e Noronha, deão da Sé, é o seu segundo proprietário, António Afonso Velado, quem amplifica a exuberância dos interiores.
Já no século XX, o Palácio do Freixo é vendido à Companhia de Moagem Harmonia, que instala uma fábrica nos jardins, usando as águas do rio para alimentar as máquinas a vapor. O palácio é adquirido pela Câmara do Porto nos anos 80 e recuperado na década seguinte sob projeto do mestre de Siza Vieira e Souto Moura, o arquiteto Fernando Távora.
Cedido ao Pestana Hotel Group em 2006, abre três anos depois como a maior Pousada de Portugal, mas é, entretanto, integrado na gama Collection Hotels do Pestana Hotel Group, e no restrito lote The Leading Hotels of the World.
Não lhe faltam razões para tal. É um complexo único, com personalidade e cheio de contrastes – como o que opõe a sobriedade da antiga fábrica, onde estão os 87 quartos, à sumptuosidade do edifício principal, que acolhe o restaurante Palatium, o bar Nasoni e restantes áreas comuns. Sempre com o Douro à vista.