A entrada no mercado brasileiro era tentadora, mas, no final dos anos 90, o Brasil tinha uma economia frágil e pouco turismo. Estava tudo por fazer. No país do carnaval, o Pestana Rio Atlântica soube dar nas vistas.
O Pestana Rio Atlântica situa-se na avenida mais icónica do Rio de Janeiro e foi inaugurado na “virada do milénio”, como então diziam os brasileiros, cheios de esperança após os anos de hiperinflação. Era um hotel português no Brasil e não havia margem para falhar. Convinha chamar a atenção: em pleno Carnaval de 2000, a Feijoada do Amaral – famosa festa das vedetas da Globo – ganhou um rival à altura: o Bacalhau do Pestana.
No terraço de Copacabana com vista para o Pão de Açúcar, a festa foi um sucesso. Os anos que se seguiram também. A explosão do turismo ainda era então apenas uma promessa, mas o charmoso edifício Rio Atlântica tinha tudo para dar certo. Ocupava um lugar mítico, o do antigo Cinema Rian, onde a aristocracia da cidade se levantou das cadeiras a dançar ao ver um filme de Elvis pela primeira vez.
Cinco anos após a abertura do Pestana Rio Atlântica, já havia outros sete hotéis no país. Hoje o grupo está também nos destinos de negócios, como o provam o Pestana Curitiba ou o Pestana São Paulo. Pelo caminho, o Bacalhau do Pestana conquistou os cariocas pelo estômago, e o grupo seduziu todo o Brasil com a hospitalidade portuguesa.
Pestana Rio Atlântica
Brasil
Um hotel em Copacabana com vista para o Pão de Açúcar.